quarta-feira, 30 de abril de 2008

PROJETO

Um projeto
De acordo a estratégia do pensamento, o projeto de vida pode ser considerado o carro-chefe de qualquer outro projeto que um ser humano possa ter. Seja qual for, não importa, mas todos os projetos podem ser atrelados ao projeto de vida.
Desse modo, um projeto de vida é a experiência mais profunda e real do ser humano, muito além do que possamos pensar, “somos o que somos”, e isto é um mistério eterno que dificilmente pode ser definido culturalmente. Pois, cada ser humano, em qualquer circunstância, é um mistério que deve ser descoberto e esta descoberta é o objetivo ou a meta de um projeto de vida.
Toda vida tem uma direção que coincide com sua meta. No caso, temos definido a meta estratégica, agora corresponde definir a direção, já que a meta a esmo não basta.
É comum justificarmos “os fins justificam os meios”, o que é uma conotação errada, visto que a maior parte do tempo estamos buscando, e se não nos preocuparmos em qualificar esse tempo de busca, nossas vidas serão tremendamente infelizes, sempre estaremos a correr desesperadamente a procura de algo que ainda não existe, o que nos tornaria extremamente carentes.
A direção de um projeto consiste em qualificar cada momento da existência, já que no fundo não se trata de conquistar a meta, mas de nos tornarmos a meta e isso não é questão de caminhar para achar alguma coisa, mas de como caminhar. Esta forma de caminhar não pode ser aleatória, ela deve existir em harmonia com o todo.
Considerando isto, a vida é um movimento constante e harmônico, e assim, a estratégia é a que garante esse movimento e essas condições, é por esse motivo que ela é o conhecimento que permite a aplicação desse projeto. Se pensarmos que tudo o que existe tem um tempo de existência, então esse seria um dos grandes segredos que o homem possui, pois se queremos conquistar algo, seja o que for, devemos dar-lhe um tempo. E esse tempo dado para alguma coisa que é necessária é a estrutura de um projeto, definido através de objetivos claros e de uma hierarquização de prioridades. Desta maneira, o que ainda não existia nasce em algum ponto do futuro e, à medida que nos ajustamos a esse plano o futuro vem até nós.
A motivação para cumprir etapas, encarar desafios e superar dificuldades é a alma do projeto. Cabe definirmos o que é mais importante. Porém, se existe dificuldades, também existe superação. O desafio esta lançado!
Resumindo, um projeto é o fruto ou resultado do desenvolvimento da estratégia do pensamento, assumindo a ousadia de desafiar, questionando as situações dadas e propondo acrescentar uma postura inovadora, voltada para a criação de novos conceitos, pautados na equidade e na valorização humana, rompendo com o passado e se comprometendo com o futuro.


MACHADO. N.J. ‘SOBRE A IDÉIA DE PROJETO’, São Paulo: Escrituras, 2000.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Retomada das atividades / Prof.Dra. Maria de Fátima

Hoje foi um dia muito especial, estavamos a alguns dias distântes, por feriados nacionais.Mas nada se perdeu, retomamos as discussões com muita traquilidade.
Revimos as metáforas que ainda não haviam sido explanadas pelo grupo.
Fizemos uma nova discussão sobre os três textos pré- lidos. Articulamos as idéias fundamentais dos textos:
  • A constituição do professor pesquisador a partir do aluno pesquisador.

Esse testo articulou a forma docente e discente, passamos por várias décadas, revendo a questão do currículo, sempre fomos levados a reflexão e comentários, sempre ouvidos e pontuados pelo grupo.

Definindo:

A formação cultural do Brasil, centrada nos princípios fundamentais do liberalismo moderno, criou um modelo de escola, cujo papel a ser desempenhado se restringiu a repassar conhecimentos pré-determinados e que o educando pudesse aprender, desde cedo, os valores da hierarquia, da moral, dos bons costumes, da obediência, sem contudo, desenvolver os aspectos da criação e da transformação. O discurso moderno e democrático, mas de cunho autoritário foi confiado à escola, para que os governos, sobretudo de bases ditatoriais, pudessem representar na prática e pensamento dos seus programas.

  • Salas de aula isoladas umas das outras e limitadas em recursos; mesas e cadeiras dispostas em filas; o professor desempenhando a função de dono e entregador principal do conhecimento; a apresentação de informação limitada ao uso de livros-texto e do quadro-negro e quase sempre de forma linear e seqüencial. Neste cenário, o papel ativo é exercido pelo professor; o aluno é um elemento passivo, um mero receptor dos pacotes de informação preparados pelo sistema educacional. Há poucas oportunidades para a simulação de eventos naturais ou imaginários, tanto para aumentar a compreensão de conceitos complexos quanto para estimular a imaginação. O currículo educacional é visto através de uma filosofia compartimentada: o conhecimento humano é dividido em classificações estanques (matemática, geografia, história, literatura, português, língua , etc.) sem a mais remota possibilidade de ver possíveis inter-relacionamentos entre elas. E, finalmente, o aluno que consegue terminar este tipo de estudo é considerado "formado", pronto para o mercado de trabalho e sem necessidade de estudos posteriores. A quantidade de novas informações disponíveis e com novas formas de acessá-las, o aumento da complexidade dos setores da vida tanto profissional, como pessoal; a necessidade de passar a fazer relacionamentos entre campos do conhecimento antes tratados isoladamente; a cada vez mais necessária reciclagem de profissionais para manterem-se atualizados frente à velocidade das transformações, sugere a preemente necessidade de mudanças nos velhos paradigmas de educação.
  • Como a Escola precisaria ser ?
  • A escola precisaria ser principalmente um lugar destinado à aprendizagem, rico em recursos, na qual os alunos pudessem :
    construir seus conhecimentos segundo estilos individuais de aprendizagem;
    propiciar atividades pedagógicas inovadoras;
    desenvolver no aluno a capacidade de pensar e expressar-se com clareza, solucionar problemas e tomar decisões com responsabilidade;
    E com um currículo;
    que ofereça uma visão multidisciplinar dos conhecimentos e que valorize outros tipos de inteligência além da lingüística e da lógica matemática;
    que aumente do uso de novas tecnologias de comunicação; a pesquisa como elo fundamental; quem é esse sujeito do currículo? São alunos , professores, gestores, pais, viabilização o aluno como produtor do seu conhecimento, viabilização da escola e de sua identidade; fortalecimento dos pais.

Houve muitas interogações sobre as nossas cabeças, pelo o que passamos como articuladores da educação e como podemos ver hoje?

A prfesora maria de Fátima deixa a questão para pensarmos?

"Aluno e professor são as duas faces da mesma moeda" Paulo Freire

"Até quando falamos, somos nós mesmos?

Quantas falas do outro estão na minha fala?" Maria de Fátima.

domingo, 27 de abril de 2008

Relatório de leitura: 30/04/2008


Ciência e Tecnologia e Arte : desfio da Pesquisa Social (Minayo M. C. C.)

Discutindo os conceitos de objetividade e Subjetividade
.

Nas ciências naturais (objetividade):
Ela elabora seus métodos, estabelece resultados quantitativos e não aceitam a historicidade do objeto pesquisado.
Nas ciências Sociais (subjetividade):
Elabora a consciência histórica, existindo assim uma identidade entre o sujeito (pesquisador) e o objeto (a pesquisa) realizando assim, um entrelaçamento estreito entre ambos,busca resultados qualitativos, resignifica os indivíduos e suas representações.

A pesquisa Quantitativa nos traz dados com caráter mais cientifico , exemplos:Gráficos, medidas, censo...
Já a pesquisa Qualitativa que é o dinamismo da realidade individual e coletiva.

Sujeito e Objeto.

Hoje encontramos muitos embates entre ciências sociais e ciências naturais, essa ciência para alguns ela é cética e não pode se comunicar com a ciência social (métodos, compreensão do mundo...), pois se assim poderia perder o seu foco quantitativo.
Há os que buscam a comunhão entre as ciências, para podermos termos um olhar hegemônico.
Mas pensando que todo o cientista também é ator da sua produção, como ele poderia se afastar da ciência social ?
Assim podemos concluir que não existe o empobrecimento do objeto perante a cientificidade, pois os caminhos percorridos durante a uma pesquisa contém critérios históricos.
Na pesquisa cientifica o objeto que é o núcleo da sua principal da busca-estanque
O sujeito é quem estuda o objeto esse arregado de histórias individuais e coletivas “Busca da formação do outro” (Brandão).
Constituindo-se assim o nível das ações objetivadas, ao nível de consciência histórica social.
Para Minayo não há exclusão entre as ciências e sim a complementação entre ambas na produção do conhecimento que não é definitivo.

Relação entre Pesquisa e Teoria

Lênin (1965) “O método é a alma da teoria”

O método é articulado entre as relações do conteúdo, pensamentos e existência na pesquisa
A teoria são técnicas formais e instrumentais para analisar um objeto, levando assim ao empirismo com conclusões abstratas e estéreis.
A teoria é elaborada através de questionamento, articulada ao conhecimento para novas questões.
Nenhuma teoria por mais bem construída dá conta de explicar, contemplar os fenômenos e processos da busca do objeto, portanto são dados parciais da realidade é um sistema organizado de preposições (são declarações afirmativas sobre fenômenos ou processos, para alguns é a hipótese) de conceitos que nos servimos no processo da investigação é também o ponto de partida que utilizamos como pesquisadores para concluirmos, mesmo que de forma parcial a nossa busca.

Pesquisa Quantitativa e Qualitativa

Qualitativa : Lugar da intuição, da exploração do sujeito.

Quantitativa : Espaço cientifico busca a objetividade com dados, gráficos, medidas, censo...

Esses conjuntos não se opõem, eles se complementam de forma dinâmica.

A prática da pesquisa educacional deve ser emancipadora. Dependências do professor em relação ao pesquisador devem ser evitadas e a relação entre ambos deve funcionar no sentido de produzir contextos nos quais o professor possa adquirir instrumentos e desenvolver a prática da reflexão e o desenvolvimento de ações voltadas para a melhoria de seu trabalho pedagógico em sala de aula. Há linhas de pesquisa educacional nas quais o objetivo da relação pesquisador e professor não é só informar, mas produzir a independência e desenvolver a capacidade de reflexão deste último.
As perspectivas deste paradigma emancipador de pesquisa promovem uma relação de parceria com o pesquisador – uma posição do professor enquanto “agente” da investigação, em oposição à posição de “sujeito”.
Também tratam o professor como um ser sabente de sua prática pedagógica e dotada de um potencial e capacidade para a reflexão, em oposição à visão de um receptáculo vazio. De maneira geral, a idéia é que os professores entendem de suas práticas pedagógicas, mas não estão acostumados a explicitar seus conhecimentos e falar sobre eles.(Brandão).
Se faz necessário que os futuros professores tomem conhecimento dos sujeitos e as situações com que eles irão trabalhar. E dentre outras coisas significa delinear a articulação entre formação inicial e continuada.



A nossa prática Hoje.


O que desejamos é uma sala de aula que não seja um lugar de aplicação de um conhecimento já pronto ou imposto, mas um lugar para desenvolvermos e procurarmos o conhecimento. Deste modo, os professores passarão a ter um papel central na prática social de construção de conhecimento sobre a sala de aula, pois antes de ser aquele professor de educação fundamental I, ele tem que observar suas atitudes como educador. Essa á agora a nossa prática
Aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros.A sociedade competitiva e os preconceitos geram uma violência que deve ser combatida pela escola. Ensinar a viver juntos é fundamental, conhecendo antes a si mesmo para depois conhecer e respeitar o outro na sua diversisade. A melhor maneira de resolver os conflitos é proporcionar formas de buscar projetos e objetivos em comum, através da cooperação, pois assim ao invés de confrontar forças opostas, soma-se a diversidade para fortalecer as construções coletivas.




sábado, 26 de abril de 2008

2° Seminário/ Apresentado dia 23/04/2008/ por Maria Tereza

Ciência, Técnica e Arte: o desafio da pesquisa social. Minayo, M.C.S.

1. Ciência e cientificidade
Conhecimento da realidade: mitos, religiões e filosofias. Poesia e arte. Ciência. Sociedade ocidental: prevalência da ciência.
Razões: responder às necessidades do desenvolvimento industrial e estabelecer linguagem própria.

Ciência e cientificidade
Campo científico: marcado por conflitos e contradições. Ciências naturais e ciências sociais.
Pesquisa social: relação sujeito/objeto.
Pesquisa social: objetividade/subjetividade.
Questões que se apresentam às ciências sociais.
Ciência e cientificidade
Labor científico: elabora teorias, métodos, princípios e estabelece resultados ao mesmo tempo em que inventa, ratifica...Conhecimento é aproximado e construído.Idéia de devir no conceito de cientificidade.
Ciências sociais: objeto é histórico.
Ciências sociais: objeto qualitativo.
O conceito de metodologia de pesquisa
Metodologia: caminho do pensamento e prática exercida na abordagem da realidade.
Metodologia inclui: concepções teóricas, conjunto de técnicas e criatividade.
Pesquisa: vincula pensamento e ação.
Investigação: ponto de partida: problema.
O conceito de metodologia de pesquisa
Teorias: explicações parciais da realidade.
Teoria: conhecimento de que nos servimos no processo de investigação como um conjunto de proposições que orientam a obtenção e a análise de dados e de conceitos, que veiculam seu sentido.
Funções dos conceitos: cognitivas, pragmáticas e comunicativas.
A pesquisa qualitativa
Diferença qualitativo-quantitativo: quantitativo: cientistas sociais que trabalham com estatística apreendem dos fenômenos apenas a região "visível, ecológica, morfológica e concreta".
qualitativo: aprofunda-se no mundo dos significados das ações e relações humanas.
A pesquisa qualitativa
Dados quantitativos e qualitativos não se excluem, se complementam.
O ciclo da pesquisa
Pesquisa: labor artesanal que se realiza por uma linguagem fundada em conceitos, proposições, métodos e técnicas, a qual constrói um ritmo próprio: o ciclo da pesquisa.
O ciclo da pesquisa
O ciclo da pesquisa
Tratamento do material:
ordenação;
classificação;
análise propriamente dita.
O tratamento do material nos conduz à teorização sobre os dados: confronto entre a abordagem teórica anterior e o que a investigação de campo aporta de singular como contribuição.
O ciclo da pesquisa
Ciclo nunca se fecha: toda pesquisa produz conhecimentos afirmativos e provoca mais questões para aprofundamento posterior.
Delimitação do trabalho no tempo: cronograma.

A pesquisa Cientifica como Instrumento Pedagógico

Universidade Estadual de Campinas - Faculdade de Educação
LEIA – Laboratório de Educação e Informática Aplicada
Curso de Especialização: Novas Tecnologias na educação e a formação do professor pesquisador
Disciplina: A pesquisa científica como instrumento pedagógico I
Escolha dos textos para os seminários: Turma A

GRUPO: Ana Lúcia- Cíntia- Niraldo.

Projeto de Pesquisa – aluno

INTRODUÇÃO

Este projeto de pesquisa será desenvolvido com os alunos do ciclo de alfabetização das seguintes escolas municipais de Campinas: EMEF Maria Pavanatti Fávaro e na EMEF Ciro Exel Magro.
Assunto: como as questões de gênero se dão no ambiente escolar (título a definir).
Acreditamos que a escola também é um ambiente no qual travam-se relações que repassam interesses culturais, pois nela praticamos e vemos a prática da reprodução cultural em que vivemos e como esta atua na constituição dos sujeitos. Neste aspecto, acontecem as reafirmações de gênero e num determinado padrão de normalidade, são apontados os lugares do homem e da mulher.
Ainda são evidenciadas as diferenças do que cada um pode ou não fazer, como por exemplo, nas brincadeiras e nas ações das crianças. Trata-se da reprodução do que está instituído pela sociedade como normal ou a forma “correta” de agir, mas isso não é algo que cada sujeito traz consigo, são normas de ações criadas por um padrão cultural.
Já temos arraigado alguns conceitos de maneira que não percebemos, pensamos ou sequer questionamos o porquê de repeti-los, nos surpreendemos repetindo e reproduzindo falas e comentários do tipo “isso não é comportamento de menina!” ou “pare de chorar, está parecendo uma menininha”. Percebe-se, aqui o quanto é difícil e demorado livrarmo-nos de um processo que tem uma longa história de reprodução e de reafirmação, ele está de tal forma incutido em nossas ações que o reproduzimos de forma que parece natural. Pois está dado que menino brinca de carrinho e menina de boneca e que os meninos são mais agitados por isso são mais relaxados, enquanto que as meninas têm a letra mais bonita e o caderno mais caprichado por serem mais calmas.
O que acontece nas salas de aula é que os meninos são inteligentes e as meninas apenas esforçadas.


OBJETIVO GERAL

No presente trabalho temos por objetivo relatar, discutir e refletir sobre algumas observações feitas a respeito da construção identidade de gênero na escola a partir do testemunho infantil e as implicações frente a segregação de gênero vista como ‘natural’.


OBJETIVO ESPECÍFICO

Desenvolver valores como respeito, solidariedade e cooperação.
Compreender as questões de gênero como construções culturais.
Problematizar as práticas sexistas.
Levantar hipóteses de superação e mudança.

JUSTIFICATIVA

Assumir a ousadia de desafiar a ordem desigual propondo acrescentar às atividades da escola, uma “análise anti-androcêntrica”, pela adoção de uma postura crítica e inovadora, trabalhando para que se constitua num espaço propício de discussão das questões de gênero, voltada para a criação de novos conceitos, pautados na equidade e na valorização humana, rompendo com o passado e se comprometendo com o futuro, organizando estratégias educativas.


PROBLEMA

Entendendo a escola como um espaço de construção de atributos sociais que inculcam valores e papéis sociais de maneira direta e indireta na sua ação pedagógica e que acaba submetendo a conduta da criança a normas preestabelecidas, então, podemos considerar que pelo fato da criança ser mais sensível, conseqüentemente se deixa levar pelos padrões e preconceitos inculcados diante da autoridade do adulto. Diante disso, surgem algumas questões:

Existem atividades que só os meninos podem fazer e as meninas não? E existem atividades que só as meninas podem fazer? Quais e por que?

Meninas podem fazer tudo que os meninos fazem e vice-versa?

É “natural” que meninos e meninas se separem na escola para realização de atividades e brincadeiras?

É de esperar que os desempenhos nas diferentes atividades escolares revelem as diferenças de interesse e aptidão e as características de cada gênero?

Teríamos que avaliar essas crianças através de critérios diferentes?

Educadores e educadoras aceitam que os meninos são “naturalmente” mais agitados e curiosos que as meninas? E quando ocorre uma situação oposta à esperada, ou seja, quando encontramos meninos que se dedicam a atividades mais tranqüilas e meninas que se dedicam a jogos mais agressivos devemos nos preocupar, pois isso seria indicador de que essas crianças estão apresentando “desvios” de comportamento como se fossem verdadeiros “estranhos no ninho?”.

Como as crianças vêem essas ‘diferenças’ que só os adultos vêem?Haveria no ar um medo da homossexualidade? Haveria uma vigilância sobre os meninos e meninas ‘diferentes’? Essas crianças estariam supostamente ‘fora de seus lugares’?

Se muitas vezes a educação propicia alguns tipos de desigualdades entre meninos e meninas, como o ensino pode ser voltado à cidadania e à construção de uma sociedade mais justa para homens e mulheres?


METODOLOGIA

A pesquisa será desenvolvida a partir de:
· pesquisa bibliográfica: literatura infantil.
· pesquisa de campo: observação e entrevistas.
A elaboração de relatório pelos alunos para compreender e descrever situações revelando seus significados, retratando o que se passa no dia-a-dia da escola e revelando a complexa rede de interações que constitui a experiência escolar.

Power Point


Hoje, trabalhamos no laboratório de informática da FE, aonde contamos com a presença da professora DOUTORA Afira , sobre o Power Point e suas possibilidades, contamos com duas apostilas de base , uma da própria professora e outra do autor Flávio Pimenta do LEIA.

Criamos apresentações, com pouca discussão e com a mínima interação com o outro, para se efetivar aprendizagem entre seus pares, o que não nos deixou muito satisfeitos, pois como educadores sabemos da importância da troca num ambiente próprio para a sua plena efetivação.

Entregamos os nossos projeto coletivo (professora Maria Tereza), para a pesquisa 1, aonde irá tratar o Gênero, suas possibilidades: distorções sociais, educacionais e a preservação social, entre tantas...Agora mãos a obra !!!

EU NA AULA DA PROF DRA AFIRA

OI, CHEGAMOS NA FE.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

FILOSOFANDO...




"O começo de qualquer coisa é o fim de alguma outra coisa. E assim é a vida, feita de CAMINHOS."




(Essa saiu da minha cabecinha mesmo).

Até Mais!!!

ANALU




PENSAMENTOS

A aprendizagem é uma navegação sem fim. (Pierre Levy)

Que não te despojem de teu sentido inicial.
É fácil crer no que crê a multidão. (Goethe)

A vida cotidiana é a vida de "todo homem".
A vida cotidiana é a vida do "homem inteiro".(Agnes Heller)

Cada um de nós compõe a sua história.
Cada um carrega o dom de ser capaz e ser feliz.(Almir Sater)

domingo, 20 de abril de 2008

1° Seminário - A Pesquisa como Principio Educativo - Prof. Ms. Maria Teresa


PEDRO DEMO
PhD em Sociologia pela Universidade de Saarbrücken, Alemanha, 1967-1971, e pós-doutor pela University of California at Los Angeles (UCLA), 1999 - 2000.
Atualmente, Professor Titular da Universidade de Brasília (UnB), Departamento de Sociologia (Mestrado e Doutorado em Sociologia).
Áreas de atuação sistemáticas são: POLÍTICA SOCIAL e METODOLOGIA CIENTÍFICA

A PESQUISA COMO PRINCIPIO EDUCATIVO
Necessidade de questionar o espaço educativo da pesquisa na escola, na atuação do professor.
Todo professor deve ser cientista mas muitas vezes só atua como instrutor.
A pesquisa deve estar presente desde a educação infantil para que as crianças tenham uma postura de questionamento criativo para que possam inventar soluções.
Implicações: motivação emancipatória em que o sujeito se recusa ser tratado como objeto, pois reclama e reage.
1. EDUCAÇÃO, PESQUISA E EMANCIPAÇÃO
EMANCIPAÇÃO:
processo histórico de conquista e exercício de qualidade de ator consciente e produtivo.
Sujeito capaz de se definir e de ocupar espaço próprio, recusando ser reduzido a objeto.
Fenômeno teórico e prático.
É emancipar-se, não se pode fazer alguém livre, pois não é atitude isolada, precisa ser motivada mas não conduzida.
1. EDUCAÇÃO, PESQUISA E EMANCIPAÇÃO
EDUCAÇÃO:
A importância da educação e da pesquisa para o processo emancipatório.
A escola tem papel de instrumento público de equalização de oportunidades.
Atualmente é um dos piores serviços públicos, por ser reprodutivista de imbecilização popular.
Mas é uma instancia de formação da cidadania.

EDUCAÇÃO, PESQUISA E EMANCIPAÇÃO
PESQUISA:
A raiz da consciência crítica questionadora.
Recusa de ser massa de manobra e objeto dos outros.
Tem desejo de descoberta e criação.
Tem atitude emancipatória de construção do sujeito social.
È aprender a aprender.
2. LIMITAÇÕES DO APENAS ENSINAR
SALA DE AULA:
Lugar privilegiado de processos emancipatórios.
Pode tornar-se prisão da criatividade se for um ambiente transmitivo e imitativo.
‘bom aluno’ não é aquele que engole sem digerir o que o professor despeja.
CIDADANIA:
Para motivar processos de cidadania, é indispensável ser cidadão.
É abafada na formação do professor, consequentemente ele não se mobiliza nos movimentos de defesa dos direitos, não possui visão adequada da importância política da escola pública.

2. LIMITAÇÕES DO APENAS ENSINAR
O PROFESSOR:
Necessidade de recriá-lo, de ensinador para mestre.
Recuperar a atitude de pesquisa, assumindo-a como conduta estrutural, a começar pelo reconhecimento de que sem ela não há como ser professor.
PESQUISA:
Desmistificação.
Valorização profissional na coerência emancipatória.
Tornar-se PROFESSOR com atitude de pesquisador.
2. LIMITAÇÕES DO APENAS ENSINAR
AULA:
É mal a aula que é só aula.
Tem que impregnar a convivência com os alunos com estratégias de pesquisa.
O aluno pode tomar nota das discussões para reelaborar, não para decorar.
Paulo Freire (Gadotti): professor de verdade motiva o aluno a dominar a escrita e aleitura como instrumentação formal e política do processor de formação do sujeito social e emancipado.
Ler e escrever para poder ocupar espaço próprio na sociedade, fundar caminhos da consciência crítica, chegar a projeto próprio de desenvolvimento.
Motivar o aluno a fazer elaboração própria, como meta de formação.
2. LIMITAÇÕES DO APENAS ENSINAR
O CADERNO:
Deve ser recriado para ser registro de discussões e de questionamentos.
Para internalizar, não para decorar.
Utilizar na condição de instrumento de pesquisa para questionar e dialogar com a realidade.

3. LIMITAÇÕES DO APENAS APRENDER
ESCOLA : CURRAL ALUNO: GADO
Tudo é aceito sem reclamações. A imbecilização: decoreba-prova-cola.
Prova: simples instrumento de aferição de aprendizagem e não combina com pesquisa.
Decoreba: sem compreender a lógica interna acaba por cair no esquecimento e é fatal quando destrói o desafio essencial de criar soluções.
Cola: desafio de criar soluções, é a reação do oprimido. Também não combina com pesquisa.

3. LIMITAÇÕES DO APENAS APRENDER
ALTERNATIVAS:
Motivar elaboração própria, passando pela pesquisa como método.
Ser um novo mestre, que aprende a aprender, a saber criar soluções.
Trabalhar fora da sala, realizar discussões participativas, proporcionar o desafio de encontrar e produzir soluções.
Rever a aplicabilidade dos conhecimentos, cotidianizar o saber.
Uso de material que motive o espírito questionador, o diálogo persistente com a realidade.
3. LIMITAÇÕES DO APENAS APRENDER
QUALIDADE FORMAL:
Avaliar se o aluno sabe e se sabe descobrir.
Chegar à qualidade política.
Desenvolver a instrumentação técnica e desenvolver a cidadania.
Criar o novo mestre.
Pensar propostas curriculares alternativas.
Promover programações culturais de identidade cultural.
3. LIMITAÇÕES DO APENAS APRENDER
TEORIA E PRÁTICA:
A pesquisa tem lugar político além da instrumentação formal.
Ultrapassa o espaço informativo para atingir conteúdo formativo.
Importância da educação na formação de um povo que quer ter projeto próprio de desenvolvimento.
Se educação é um ato político, tem que resgatar sua função emancipatória.
Fomentar a consciência crítica, o direito de ser gente, ser autônomo, ter cabeça própria, de fundar a criatividade da decisão própria.
O desfio está na qualidade política da educação em fomentar a iniciativa do aluno.
4. VAZIOS DA EDUCAÇÃO FORMAL
Reivindicar a pesquisa.
O lugar e o papel da escola pública estão em crise.
A escola vazia e artificial sofre concorrência com os meios de comunicação.
A atuação estatal colabora com a decadência.
A miséria da escola é o retrato da miséria da cidadania.Mas ainda é um espaço estratégico de equalização de oportunidades.
A escola tem posição decisiva na sociedade, na linha do conceito de pesquisa.
Prova-cola-decoreba: estão distante do compromisso de motivar processos educativo-emancipatórios.
Recolocar a questão da qualidade formal e política da escola.
A pesquisa faz falta como instrumentação da descoberta e da elaboração própria, faz falta como motivação ao questionamento e ao diálogo.
4. VAZIOS DA EDUCAÇÃO FORMAL
DESAFIOS DA ESCOAL:
Assumir papel de espaço cultural comunitário.
Ser referência de mobilização comunitária nos processos educativo-emancipatórios.
Ter permanência integral para ter a educação tomada a sério.
Ser patrimônio social e comunitário.
Ser patrimônio do professor público, lugar de formação da cidadania popular, reivindicando a dignidade adequada no currículo, no prédio, materiais e professores.
Atualizar-se sempre, para corresponder ao progresso da ciência e aos desafios da sociedade, assumindo caminhos novos de informação.

BIBLIOGRAFIA
DEMO, Pedro. A Pesquisa como princípio educativo. In: Pesquisa: Princípio educativo. São Paulo: Cortez, 2005. (p. 77-97).
http://pedrodemo.blog.uol.com.br/




O GRUPO
ANA LÚCIA
CINTIA CRISTINA
NIRALDO JOSÉ
RITA DE CÁSSIA
TEREZA

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Pesquisar o que é ?

Começando a tecer alguns comentários:

Comentário sobre o texto “Pesquisar o que é? “ Pedro Demo em seu texto “ Pesquisar o que é? discute o conceito de pesquisa a aplicabilidade no processo ensino - aprendizagem. O autor começa por desmitificar o conceito de pesquisa que está ligado a um domínio de técnicas de grupos que se dedicam única e exclusivamente a pesquisa sendo que, estes gozam de um certo”status acadêmico”. O pesquisador é o que pesquisa nunca o que ensina.Pedro Demo faz uma crítica a separação entre o ensino e pesquisa fazendo parte da realidade educativa. O entendimento de que o professor deve só transmitir conteúdos , ajuda a formar indivíduos reprodutores , e de que o pesquisador só deve pesquisar , produz saberes sistematizados distantes da prática. Dessa forma, quem ensina carece pesquisar e quem pesquisa carece ensinar. Professor que só ensina jamais o foi.Professor que só ensina é elitista e explorador (Demo 2002).Para o autor pesquisa deve aparecer em todo trajeto educativo que está , na base de qualquer proposta emancipatória, dessa forma o professor formará mestres e não discípulos. Aaprendizagem deve obedecer a um fracasso de criação viabilizado pela pesquisa, então a pesquisa completa o ensino e vice-versa.Em última análise, para Demo a pesquisa deve ser prática e nunca pode ser feita sem teoria e métodos, devendo sempre puxar para o cotidiano. Obedecendo a esses critérios se formará cidadãos críticos e participativos.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Mapas Conceituais


Após a organização cognitiva de uma nova informação, passa-se ao "tratamento" metacognitivo (exerce influência em áreas fundamentais da aprendizagem escolar, tais como, na comunicação e compreensão oral e escrita e na resolução de problemas)
desses dados, que pressupõe um planejamento mental usando estratégias e abordagens conscientes formuladas na mente. Nem todos os elementos resultantes são aproveitados, alguns deles podem ser armazenados para uso posterior ou simplesmente descartados. Outros componentes gerados pela nova informação possibilitam a transformação daquela informação desconhecida em um novo conhecimento. Podemos exemplificar com uma corrente de fluxo emergente.Em síntese, o uso da cognição em conjunto com a metacognição possibilita que elementos de informação ou representação de um determinado fato sejam armazenados, processados quase automaticamente. Estes elementos se reúnem e são tomados como base para a formação de novas idéias, possibilitando a transformação da informação original (bruta) em conhecimento incorporado ao conjunto de bens armazenados em nossa mente.No que se refere à Ciência da Informação, necessitamos de estudos que viabilizem o entendimento das práticas cognitivas de busca e recuperação da informação, considerando-se também os profissionais da informação, na pessoa dos bibliotecários e arquivistas, entre outros.Nesta perspectiva, aprender tem um sentido mais amplo. Uma completude que a própria natureza dos seres humanos, em permanente construção, proporciona, na interação com o ambiente que os cercam.

Relatório de Leitura

Ciência, Tecnologia, Metodologia Cientifica e Pesquisa e Algumas considerações sobre Pesquisa

Professora :Maria thereza Alexandre


O método científico pressupõe um conjunto de procedimentos sistemáticos os quais o pesquisador emprega antes, durante e depois de projetar a pesquisa e coletar os dados e que são adequados ao problema que se deseja resolver. Um ou vários instrumentos de pesquisa deverão ser utilizados para coletar dados. São descritos através das técnicas que o pesquisador irá utilizar em sua pesquisa.O método científico nos ensina que, para estudar um fenômeno cientificamente, este deve ser passível de ser mensurado, ser perceptível, sensível e ser passível de classificação em alguma ordem.As atividades e as tarefas planejadas e realizadas para que se resolva o problema de pesquisa estão diretamente relacionadas ao conhecimento do pesquisador acerca do mundo no qual ele vive, baseado em suas experiências de vida e nos estudos teóricos dos quais participou e aprendeu.Desta forma, tanto a escolha da teoria que fundamenta o conhecimento como a prática do pesquisador influencia e são influenciadas pelos objetos ou sujeitos de pesquisa nos quais ele utiliza as técnicas escolhidas, sejam observações, entrevistas, questionários ou outras formas.A teoria é o corpo de conhecimentos já desenvolvidos e consagrados por outros pesquisadores, pois já resolveram problemas de pesquisa e publicaram os resultados e conclusões obtidas.Da mesma forma, não se afasta o que se aprendeu com a prática do pesquisador, pois na medida em que ele desenvolve suas habilidades com solucionador de problemas científicos, ele apreende novos conhecimentos, mas também destrói antigas concepções, nega conhecimento anterior ou constrói novos, incorporando-as a sua cultura. Assim, o cientista participa continuamente de uma ação e reflexão sobre o que faz e o que fez, e pelo qual é guiado a produzir mais conhecimento.Apesar de que o senso comum ,aquele conhecimento popular e espontâneo que surge como resultado das experiências de grupos ou indivíduos, sem o uso de critérios científicos, pode ser a origem de um tema para o processo da pesquisa científica, a teoria acerca dos fatos que se deseja explicar não pode ser desconsiderada, sob pena de que o relatório de pesquisa seja desqualificado pela comunidade científica.É desta forma que se torna imprescindível ao pesquisador recorrer a uma pesquisa documental, procurando descobrir e apreender conhecimentos novos acerca do que é conhecido e declarado como verdade científica relacionada ao seu objeto ou sujeito de pesquisa. Esse conhecimento é teórico e científico quando a fonte de obtenção merecer credibilidade.Cabe lembrar que teoria é uma forma ou tentativa de explicar um fato observado sendo originária daquele. Para a ciência uma teoria não é um fato, portanto, mas sim, é desenvolvida. Assim, a teoria sobre um fato nasce da observação das características e dos testes realizados sobre as variáveis que influem ou são influenciadas pelo fato, tentando-se comprovar uma ou mais hipótese de pesquisa.Desta forma, a utilização da teoria no processo de pesquisa implica em duas influências: é um meio de adquirir conhecimento acerca do fato a ser estudado, e fornecer técnicas para quantificar ou qualificar o objeto ou sujeito de pesquisa.As técnicas de pesquisa científica se apresentam em dois momentos do tempo do pesquisador: no projeto de pesquisa e na execução do projeto. No primeiro momento, o pesquisador escolhe quais instrumentos irá utilizar para obter dados relativos ao fenômeno de estudo. Essa escolha é baseada em seu conhecimento atual relacionado à suas experiências.É no projeto de pesquisa que o cientista elege qual o ferramental será necessário para que ele consiga entender e comparar dados obtidos durante a execução da pesquisa. Não é uma escolha aleatória, mas antes, uma atividade para optar dentre as várias alternativas, as que mais se aproximam de bons resultados obtidos em pesquisas anteriores e nas quais o objeto ou o sujeito de pesquisa foi semelhante ao fenômeno escolhido pelo pesquisador, ou ainda, devido à experiência anterior de um ou mais pesquisadores conhecidos.Por outro lado, durante a realização da coleta de dados, o pesquisador pode encontrar o novo e inesperado, que o leve a novos estudos teóricos e reflexões acerca do que encontrou, de modo a melhor compreender aquilo que lhe é original.Assim, o pesquisador volta ao campo teórico para mais aprender relativamente aos fatores estudados e melhor desenvolver técnicas de pesquisa que lhe permitam conhecer mais as variáveis descobertas ou mesmo descobrir novas variáveis importantes aos resultados do estudo e relacioná-las com outras variáveis, do mesmo ou de outros fenômenos. A volta à teoria no processo de pesquisa permite ao pesquisador aprender mais, e modificar ou acrescer sua técnica de pesquisa para, de uma forma mais perfeita, concluir seu trabalho.Principalmente ao adotar técnicas de amostragem que permitem flexibilidade, em métodos qualitativos de pesquisa, o cientista pode voltar do campo à teoria e desta ao campo de estudos para melhorar seu entendimento dos dados.

Relatório da Leitura

A Ciência o senso comum/ Atitude cientifica (Chauí, M.)

Disciplina professora: Maria Thereza Alexandre

O trabalho investigativo com os alunos séries do Ensino Fundamental tem características próprias. Seria inadequado, por exemplo, exigir desses alunos percorrer todo o ciclo investigativo, formulando claramente hipóteses sem meio de testá-las. Os alunos tem dificuldade ou não estão acostumados a criar por si mesmos as propostas de experimentos.
Para superar o senso comum e as concepções alternativas dos alunos, é necessário um corpo de conhecimentos mais robusto por parte dos professores e o desenvolvimento de diferentes formas de lidar com os problemas que surgem, algo que eles também irão construindo. Conseqüentemente, cabe ao aluno (aquele que investiga) e ao professor (aquele que orienta a investigação) lidarem com as situações de desequilíbrio e com as capacidades cognitivas, buscando a construção de conhecimentos coerentes com as evidências (empíricas ou não) que vão surgindo nas atividades investigativas.
Muitas vezes, as práticas convencionalmente adotadas pelos professores (até mesmo de forma inconsciente) incluem opções metodológicas engessadas e excluem o ambiente propício à realização de questionamentos, observações e experimentos, o que faz com que surjam dificuldades de diferentes origens ao ser efetivada a implementação sistemática de atividades investigativas no ensino.
Concomitantemente com a preocupação da construção do conhecimento científico está a potencialidade das argumentações em sala de aula. A multiplicidade de vozes é coerente com a idéia de que os alunos exibem perfis conceituais, e não entendimentos únicos, unívocos, de certos conceitos.
Mas, como o professor pode encaminhar o processo pelo qual os alunos constroem significados nas aulas de Ciências durante as atividades propostas, tendo em vista que ocorrem inúmeras interações discursivas a partir dos discursos e das visões de mundo?
Podemos pensar na implementação de uma relação dialógica em sala de aula, expressa em oportunidades, pelas quais as múltiplas formas de pensar, encontradas em sala de aula – as do professor, dos colegas, dos livros, etc. –, entrem em contato umas com as outras para que possam dar sentido ao que aprendem.
Ajudar o aluno a melhorar a sua argumentação possibilita desenvolver o espírito de análise na escolha mais confiante entre as diferentes alternativas, com base nas várias fontes de informações e nos vários modelos explicativos para o processo envolvido. Dessa forma, é possível modificar e enriquecer os significados do que se diz e pensa sobre os conceitos estudados.
Outra possibilidade diz respeito ao estabelecimento de uma relação entre Ciências e cotidiano para que o aluno possa entender o porquê de várias coisas ao seu redor. Conseqüentemente, tal integração irá apontar para o caráter provisório e incerto das teorias científicas.

Sintese da Aula/ Discussão/ Reflexão

Hoje foi um dia muito interessante, aonde o foco foi levar os professores/ alunos a reflexão, ao questionamento, pensamentos para buscar as respostas a formação do "grupo". Nesse caminho, nos percebemos como alunos e com essa percepção repensamos a nossa prática.

Como foi sugerido, cada professor levou uma metafóra essa deveria estar caracterizada a formação do "grupo" na sua UE.

Várias foram apresentadas:

  • Vida Verdadeira :poema: (Thiago de Melo)
  • Os Operários :tela: ( Tarsila do Amaral)
  • Campo Minado :música: (Jessé)
  • Rotação : poema: (Cassiano Ribeiro)
  • Rapp: Estudo Errado :música: (Gabriel o Pensador)

As variações de estilos foram muitos, mas todos se interligaram, se complementando como se fossem um novelo de lã, que a cada fio que se desenrolava , puxava o outro, foi um exercício lindo de se viver, porque não foi nada linear.

As intervenções feitas pela professora que nos levaram a outro caminho que ela não havia ainda planejado para a disciplina, isso foi muito legal porque se quebra o paradigma do planejamento fechado e linear. Ela não perdeu a oportunidade, agarrou-se a ela e lá fomos viajar em outra reflexão o "GRUPO e sua definição".

Tivemos um novo repensar sobre a definição; O que é grupo?

Traçamos paralelos e chegamos a conclusão que ainda não somos um. Somos pessoas que chegamos como o mesmo objetivo comum, mas estamos a caminho, pois a partir dessa atividade proposta (metáfora), nos vemos sem a tensão constante entre a permanência e a dissolução, principal caracterísca do GRUPO ainda com poucas intencionalidades até nos tornar-mos cumplíces ( quando chegarmos nesse ponto nos tornaremos uma comunidade), mas isso não significa a mesma fala, porque se isso acontecer o grupo morre.

Precisamos sempre do outro para criarmos os desafios, o diálogo divergente, com respeito.

Surge nesse ponto da discussão dos trabalhos o questionamento: O que é ser cumplíce ?

Definimos como uma "querer" que todos deêm certo ou quando isso não dá certo que nós possamos não apontarmos aquele que "errou", e sim assumirmos.

Quando passarmos do "Eles São" para "Nós somos" Estaremos imbuídos da constituição de GRUPO.

A prefessora: Maria de Fátima nos trás essa fala:

"Quando te encarei frente a frente, não vi o meu rosto; chamei de mau gosto, chamei de mau gosto; (Caetano Veloso)".( Analogia) È que Narciso acha feio o que não é o espelho.

Deixou os próximos textos para as leituras e uma frase para reflexão:

Qual é o papel constitutivo da linguagem?

Como eu sensibilizo a minha turma? A partir das nossas durante esse dia.







segunda-feira, 14 de abril de 2008

Impressões da aula de hoje.

Citação da Professora Dra. Maria de Fátima Garcia


Sebastião Salgado na Terra de ninguém.

É um revolucionário. Suas fotos apolíticas retratam um mundo que olhos cegos pelo próprio umbigo ignoram. Suas exposições são uma revolução silenciosa mas por trás da realidade pictórica há grito ensurdecedor de desespero e dor.

Sua intenção é que pessoas que entram em suas exposições não sejam as mesmas ao sair. E consegue isso como ninguém. O retrato de um mundo decadente choca e assusta aos mais incautos. Fotos que causam um desespero e uma agonia por nossa impotência diante de atrocidades causadas por seres ditos humanos.

Já publicou 10 livros e realizou várias exposições. Alcançou o respeito do mundo por seu trabalho e hoje é Representante Especial do UNICEF.

É um brasileiro mostrando ao mundo o que ele não quer ver.












Texto para Leitura

Professora: Maria de Fátima Garcia

Constituição do Professor Pesquisador a partir Do Aluno Pesquisador
( Marcemino Bernardo Pereira)

Relatório da leitura:
07/04/2008
Visando inovar a prática em sala de aula, focaliza a idéia do professor-pesquisador que engloba teoria e prática, eleva-se à práxis e muda seu papel ao refletir sobre posturas capazes de motivar os alunos, levando-os a se sentirem envolvidos na prática de pesquisa. O interesse está voltado a fundamentar a importância da pesquisa para a educação, querendo chegar até o ponto de torná-la uma maneira própria de aprender, na qual o aluno passa de objeto do ensino para parceiro de trabalho, uma proposta de modificação na forma do educar, considerando a pesquisa como elemento chave no processo de aprendizagem. Educar pela pesquisa requer que professor e aluno a mane-jem como princípio científico e educativo e a tenham como atitude cotidiana.

domingo, 13 de abril de 2008

Textos para Leitura.

Professora: Maria de Fátima Garcia

O escritor e o seu Outro
Ednaceli Abreu Damasceno Mota

A escrita de si: um ponto na Linha do avesso
Carla Glauber da Silva Ropelato e Roselete Fagundes Aviz de souza.

07/04/2008


As Nossas Questões para Reflexão.

A porta que fica entre nós e o ‘outro’ está aberta?
Qual o nosso caminho?
O que fazemos, para que fazemos, para quem fazemos, com quem fazemos, COMO fazemos?
Nós e o ‘outro’: um desafio para hoje e amanhã.

Disciplina Desenvolvimento curricular e profissional do professor

07/04/2008


O primeiro dia de aula, com a professora : Dra Maria de Fátima Garcia.


Foi um dia conflituoso, pois estavamos com muitas expectativas, quanto a disciplina.Achei um pouco confusa e impactante o discorrer da mesma, pois descobrimos que os textos seriam destinados ao grupo do Eja. Mas isso não dificultou, pois todo o professor conta sempre com o inesperado e sempre estamos atentos, contando com a experiêcia acumulada do dia a dia.


O que mais significativo me pareceu foi o texo " O oleiro e o Poeta, (Malba Than).


Pois nos tras a reflexão do trabalho coletivo a sua importância para o crescimento pessoal e pedagógico, "vasos ao invés de quebrados e poemas declamos de forma incorreta, geraram conflitos e comunhão e properiedade".


Esses vasos agora fabricados pelo o oleiro e escrito pelo poeta é uma analogia aos vários vasos que vamos contruindo na escola, os moldando e construindo escrevemos poemas, muitas vezes não temos consciência clara e definidada desses papéis, por vezes nos pegamos escrevendo nos vasos no nosso ritmo sem perceber as diferentes aptidões e talentos, que por muitas vezes são atropelados pelo currículo que nos vimos apregoados a cumprir.


PARAR,OBSERVAR,REFLETIR E RECONSTRUIR se torna hoje para mim fundamental no meu cotidiano educacional.

sábado, 12 de abril de 2008

Campo Minado

Professora: Doutora Maria de Fátima Garcia: Disciplina Desenvolvimento Curricular e Profissional do Professor: Curso de Especialização Novas Técnologias na Educação e a Formação do Professor Pesquisador.

Jessé
Composição: Mário Maranhão / Mário Marcos / Maxcilliano
Já andei por tantas terras
Já venci mil guerras
Já levei porradas, dominei meu medo
Já cavei trincheiras no meu coração
Descobri nos pesadelos sonhos mutilados
E acordei no meio de anjos cansados
De serem usados pela solidão
Ah! Meu coração é um campo minado
Muito cuidado, ele pode explodir
E se depois de tão dilacerado
For desarmado por quem há de vir
Alguém que queira compensar a dor
Plantar o sonho e ver nascer a flor
Alguém que queira então me residir
E explodir meu coração de amor

Essa música fará parte do primeiro trabalho: Metáfora com analogia a unidade escolar em que atuo.

Medo

Professora: Doutora Maria de Fátima Garcia: Disciplina Desenvolvimento Curricular e Profissional do Professor: Curso de Especialização Novas Técnologias na Educação e a Formação do Professor Pesquisador.


Eu tenho medo. Mas não tenho medo de ter medo.
Medo é o avesso da coragem. É por meio dele que eu alcanço algumas vitórias. Quem não tem medo corre o risco de se tornar um herói sem graça, pronto demais.
A vida é bonita justamente por ser inacabada. A metade que falta, o detalhe que ainda não alcançamos o objetivo que ainda está pela metade. Tudo se torna mais bonito quando visto do avesso.
Os medos também. Há muito tipos e estão por toda parte: medo de não vencer, de não chegar, de não saber, de não consequir, de subir a escada, de errar no tempero, de perder, de morrer...
O avesso do medo é o cuidado redobrado, porque quem tem medo, cuida. Não se expõe ao perigo, mas resguarda.
O medo é bom, porque não nos enche de falsa coragem. O medo nos torna reais, nos mostra quem somos, mensura o tamanho de nossas pernas...
O medo nos coloca no nosso lugar e nos prepara para o sorriso do pódio.
Há medos que nos paralisam. São temores doentios. Eles nos entorpecem nos amarram e precisam ser vencidos. Precisam ser olhados de frente, para que voltem à condição de medo, apenas... Medo saudável.
Medo que me faz ser humano na medida certa, porque no humano bem medido, o divino prevalece.
Só isso. O resto é lição que a lousa da vida espera por ser escrita.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Professora: Doutora Maria de Fátima Garcia: Disciplina Desenvolvimento Curricular e Profissional do Professor: Curso de Especialização Novas Técnologias na Educação e a Formação do Professor Pesquisador.
Primeiro Trabalho

a esfera
em torno de si mesma
me ensina a espera a espera me ensina a esperança
a esperança me ensina
uma nova espera a nova
espera me ensina
de novo a esperança na esfera
a esfera
em torno de si mesma
me ensina a espera
a espera me ensina a esperança
a esperança me ensina
uma nova espera
a nova espera me ensina
uma nova esperança na esfera
a esfera
em torno de si mesma
me ensina a espera
a espera me ensina
a esperança
a esperança me ensina
uma nova espera
a nova espera me ensina
uma nova esperança
na esfera
Cassiano Ricardo
Biografia:

Cassiano Ricardo (C. R. Leite), jornalista, poeta e ensaísta, nasceu em São José dos Campos, SP, em 26 de julho de 1895, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 14 de janeiro de 1974. Eleito em 9 de setembro de 1937 para a Cadeira n. 31, na sucessão de Paulo Setúbal, foi recebido em 28 de dezembro de 1937 pelo acadêmico Guilherme de Almeida.Poeta de caráter lírico-sentimental em seu primeiro livro, ligado ao Parnasianismo/Simbolismo, em A flauta de Pã (1917) adota a posição nacionalista do movimento de 1922, revelando-se um modernista ortodoxo até o início da década de 40. As obras Vamos caçar papagaios (1926), Borrões de verde e amarelo (1927) e Martim Cererê (1928) estão entre as mais representativas do Modernismo.
Se a sua obra poética é tida como uma das mais sérias e importantes da literatura brasileira contemporânea, a de prosador é também relevante. Historiador e ensaísta, Cassiano Ricardo publicou em 1940 um livro de grande repercussão, Marcha para Oeste, em que estuda o movimento das entradas e bandeiras.
Cassiano Ricardo pertenceu ao Conselho Federal de Cultura e à Academia Paulista de Letras. Na Academia Brasileira de Letras, teve atuação viva e constante. Relator da Comissão de Poesia em 1937, redigiu parecer concedendo a láurea ao livro Viagem, de Cecília Meireles. Para a vitória do seu ponto de vista, manteve destemido confronto. Saiu vitorioso, e Viagem foi o primeiro livro da corrente moderna consagrado na Academia. Ao lado de Manuel Bandeira, Alceu Amoroso Lima e Múcio Leão, Cassiano Ricardo levou adiante o processo de renovação da Instituição, para garantir o ingresso dos verdadeiros valores.
Leio esse poema "Rotação" me remeto a minha escola, ao município em que atuo.
A Educação sempre é vista e sentida e vivenciada na "esfera" pois as políticas públicas que atendem a um determinado grupo , eleitos por nós ou não sempre se mostram com um caráter inovador e nos dando a esperança de uma mudança significativa, no compromisso firmado com o País; a escola para todos, o direito de igualdade, a inclusão, a escola de 9 anos com qualidade, o dever do professor dar o reforço para "aqueles" alunos que não apresentam ainda a aprendizagem esperada da escola( divididos e classificados pelas suas dificuldades e nunca pelos seus saberes multiplos) Como que dessa forma nós pudessemos garantir o apreender, dentro do seu currículo estabelecido e feito pelos professores e gestores. Esse ainda pensado e elaborado sem a participação das comunidades aonde as escolas se situam ,materiais escolares e uniformes completos , vinculados pelos meios de comunicações,tentando mascarar o quê?
Que a escola ainda está moldada e edificada numa sociedade , injusta ,corrompida para atender apenas "alguns" aonde a grande massa não se inclue.
Mas nós professores sempre temos a esperança e idealizamos as escolas sem muros, paredes ou janelas para que ela possa atuar verdadeiramente de forma transparente, desnuda da cumplicidade, do pre-conceito, pronta para ouvir o discente nas sua dificuldades de qualquer gênero, entendê-lo e ama-lo.
Mas ainda bem que nos resta a esperança que um dia essa esfera se rompa e assim dessa forma ,possamos realmente sermos mediadores dos saberes múlticulturais e uqe nenhuma criança abandone ou desanime frente as dificuldades, pois ele se sentirá fortalecido nesse grupo com tantas diferenças realmente respeitadas.
"lição de Casa" Buscar uma metáfora, música, poema, fábula, que retrata-se a escola de cada um dos pós graduando.
Aluna: Ana Lúcia Nogueira Tedeschi
Emef: Professor Ciro Exel magro

terça-feira, 8 de abril de 2008

Portifólio


O portfólio consiste, na sua essência, de uma pasta individual (coletiva), onde são colecionados os trabalhos realizados pelo aluno, no decorrer dos seus estudos de uma disciplina, de um curso, ou mesmo durante alguns anos, como ao longo de um ciclo de estudos. Gardner (1995) o define como um local para colecionar todos os passos percorridos pelo aluno ao longo da trajetória de sua aprendizagem.A coletânea de trabalhos, provas, exercícios, contidos na pasta individual (coletiva), permite construir, entre outras coisas, os perfis acadêmicos do aluno, refletindo o ritmo e a direção de seu crescimento, os temas de seu interesse, suas dificuldades e o potencial a ser desenvolvido.Além de sua própria produção acadêmica, o aluno é incentivado a colecionar, no portfólio o registro de suas reflexões e impressões sobre a disciplina ou curso, opiniões, dúvidas, dificuldades, reações aos conteúdos e aos textos indicados, às técnicas de ensino, sentimentos, situações vividas nas relações interpessoais e outros aspectos. No momento devido, todo esse material colecionado poderá oferecer subsídios para a avaliação do aluno, do professor, dos conteúdos e das metodologias de ensino, assim como para estimar o impacto da disciplina, curso ou programa educacional.Os dados e impressões devem ser registrados diariamente, o que imprime à coletânea de documentos contidos no portfólio um significado muito mais amplo e realista, do que as informações que resultam de avaliações pontuais realizadas em situação de exame. De fato, as anotações diárias, que poderíamos chamar de "o diário do aluno", fornecem uma imagem em movimento contínuo, identificando o percurso caminhado. Além disso, a ordem cronológica da produção aponta o ritmo e o sentido do desenvolvimento, enquanto as provas constituem a expressão de um momento, a imagem estática de um instante da vida acadêmica.Esse sentido dinâmico do portfólio levou Gardner (1995) a propor que sua denominação fosse substituída para "processo-fólio". Sem adotar a sugestão do autor, consideramos o portfólio o instrumento que mais se adequa, tanto ao princípio da avaliação como um processo contínuo, como ao princípio da avaliação integral.Por possuir um lado pouco formal, o portfólio pode incluir notas alternativas, comentários e reflexões que permitem resgatar e comparar o caminho da aprendizagem, identificar os bloqueios, os obstáculos vencidos, as formas utilizadas para enfrentar e superar as dificuldades.Observe-se que a análise do portfólio deve considerar a coletânea de dados como um todo, e a perspectiva do aluno que está no centro do processo, fazendo predominar as funções diagnóstica e formativa, e abandonando a concepção de avaliação quantitativa, ligada a padrões pré-definidos, muitas vezes construídos para justificar práticas seletivas e mecanismos de exclusão.Nessa perspectiva, percebe-se que a avaliação por meio do portfólio está em perfeita consonância com princípios da abordagem Construtivista, tais como: o conhecimento é construído; a construção do conhecimento se efetiva por meio de experiência vivida pelo próprio aluno; o contexto cultural e social em que a experiência se processa é que determina a forma como o conhecimento é construído.Na visão construtivista, o conhecimento construído reflete a realidade da perspectiva do aluno que o construiu, ou seja, o conhecimento provém da atividade do aprendiz e tem se construído em relação com a sua ação e sua experiência do mundo (Clancey, 1991). Temos então que, se os alunos ocupam diferentes contextos, os saberes por eles construídos resultam de processos de aprendizagem diferentes. Sendo assim, não haveria conhecimento homogêneo e, portanto, a avaliação não pode se basear em padrões pré-estabelecidos.Ficou implícito na análise das características do portfólio como um "diário do aluno", que este é por excelência um instrumento de avaliação continuada. O registro diário dá um sentido cronológico às anotações que, desse modo, propiciam acompanhar e avaliar continuamente o sentido de desenvolvimento do aluno - uma operação das mais problemáticas quando se trata do ensino presencial, e crucial quando se trata do ensino à distância.Em muitas escolas do Brasil se utiliza o Processo Fólio, onde o professor pede para os alunos resumirem todos os assuntos dodo na unidade, no semestre ou mesmo no ano.Portfólio pode também ser considerado um material acumulado pelo desenvolvimento de um conjunto de ações de sucesso voltado para o melhor resultado de uma pesquisa ou de um trabalho. São situações interpessoais, que individualmente agregam valores ao processo através de experiência desenvolvida dentro de um determinado período de tempo, por uma análise contínua durante a evolução de um projeto, identificando possíveis potenciais problemas que possam ocorrer no decorrer do processo.