domingo, 27 de abril de 2008

Relatório de leitura: 30/04/2008


Ciência e Tecnologia e Arte : desfio da Pesquisa Social (Minayo M. C. C.)

Discutindo os conceitos de objetividade e Subjetividade
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Nas ciências naturais (objetividade):
Ela elabora seus métodos, estabelece resultados quantitativos e não aceitam a historicidade do objeto pesquisado.
Nas ciências Sociais (subjetividade):
Elabora a consciência histórica, existindo assim uma identidade entre o sujeito (pesquisador) e o objeto (a pesquisa) realizando assim, um entrelaçamento estreito entre ambos,busca resultados qualitativos, resignifica os indivíduos e suas representações.

A pesquisa Quantitativa nos traz dados com caráter mais cientifico , exemplos:Gráficos, medidas, censo...
Já a pesquisa Qualitativa que é o dinamismo da realidade individual e coletiva.

Sujeito e Objeto.

Hoje encontramos muitos embates entre ciências sociais e ciências naturais, essa ciência para alguns ela é cética e não pode se comunicar com a ciência social (métodos, compreensão do mundo...), pois se assim poderia perder o seu foco quantitativo.
Há os que buscam a comunhão entre as ciências, para podermos termos um olhar hegemônico.
Mas pensando que todo o cientista também é ator da sua produção, como ele poderia se afastar da ciência social ?
Assim podemos concluir que não existe o empobrecimento do objeto perante a cientificidade, pois os caminhos percorridos durante a uma pesquisa contém critérios históricos.
Na pesquisa cientifica o objeto que é o núcleo da sua principal da busca-estanque
O sujeito é quem estuda o objeto esse arregado de histórias individuais e coletivas “Busca da formação do outro” (Brandão).
Constituindo-se assim o nível das ações objetivadas, ao nível de consciência histórica social.
Para Minayo não há exclusão entre as ciências e sim a complementação entre ambas na produção do conhecimento que não é definitivo.

Relação entre Pesquisa e Teoria

Lênin (1965) “O método é a alma da teoria”

O método é articulado entre as relações do conteúdo, pensamentos e existência na pesquisa
A teoria são técnicas formais e instrumentais para analisar um objeto, levando assim ao empirismo com conclusões abstratas e estéreis.
A teoria é elaborada através de questionamento, articulada ao conhecimento para novas questões.
Nenhuma teoria por mais bem construída dá conta de explicar, contemplar os fenômenos e processos da busca do objeto, portanto são dados parciais da realidade é um sistema organizado de preposições (são declarações afirmativas sobre fenômenos ou processos, para alguns é a hipótese) de conceitos que nos servimos no processo da investigação é também o ponto de partida que utilizamos como pesquisadores para concluirmos, mesmo que de forma parcial a nossa busca.

Pesquisa Quantitativa e Qualitativa

Qualitativa : Lugar da intuição, da exploração do sujeito.

Quantitativa : Espaço cientifico busca a objetividade com dados, gráficos, medidas, censo...

Esses conjuntos não se opõem, eles se complementam de forma dinâmica.

A prática da pesquisa educacional deve ser emancipadora. Dependências do professor em relação ao pesquisador devem ser evitadas e a relação entre ambos deve funcionar no sentido de produzir contextos nos quais o professor possa adquirir instrumentos e desenvolver a prática da reflexão e o desenvolvimento de ações voltadas para a melhoria de seu trabalho pedagógico em sala de aula. Há linhas de pesquisa educacional nas quais o objetivo da relação pesquisador e professor não é só informar, mas produzir a independência e desenvolver a capacidade de reflexão deste último.
As perspectivas deste paradigma emancipador de pesquisa promovem uma relação de parceria com o pesquisador – uma posição do professor enquanto “agente” da investigação, em oposição à posição de “sujeito”.
Também tratam o professor como um ser sabente de sua prática pedagógica e dotada de um potencial e capacidade para a reflexão, em oposição à visão de um receptáculo vazio. De maneira geral, a idéia é que os professores entendem de suas práticas pedagógicas, mas não estão acostumados a explicitar seus conhecimentos e falar sobre eles.(Brandão).
Se faz necessário que os futuros professores tomem conhecimento dos sujeitos e as situações com que eles irão trabalhar. E dentre outras coisas significa delinear a articulação entre formação inicial e continuada.



A nossa prática Hoje.


O que desejamos é uma sala de aula que não seja um lugar de aplicação de um conhecimento já pronto ou imposto, mas um lugar para desenvolvermos e procurarmos o conhecimento. Deste modo, os professores passarão a ter um papel central na prática social de construção de conhecimento sobre a sala de aula, pois antes de ser aquele professor de educação fundamental I, ele tem que observar suas atitudes como educador. Essa á agora a nossa prática
Aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros.A sociedade competitiva e os preconceitos geram uma violência que deve ser combatida pela escola. Ensinar a viver juntos é fundamental, conhecendo antes a si mesmo para depois conhecer e respeitar o outro na sua diversisade. A melhor maneira de resolver os conflitos é proporcionar formas de buscar projetos e objetivos em comum, através da cooperação, pois assim ao invés de confrontar forças opostas, soma-se a diversidade para fortalecer as construções coletivas.




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