terça-feira, 29 de abril de 2008

Retomada das atividades / Prof.Dra. Maria de Fátima

Hoje foi um dia muito especial, estavamos a alguns dias distântes, por feriados nacionais.Mas nada se perdeu, retomamos as discussões com muita traquilidade.
Revimos as metáforas que ainda não haviam sido explanadas pelo grupo.
Fizemos uma nova discussão sobre os três textos pré- lidos. Articulamos as idéias fundamentais dos textos:
  • A constituição do professor pesquisador a partir do aluno pesquisador.

Esse testo articulou a forma docente e discente, passamos por várias décadas, revendo a questão do currículo, sempre fomos levados a reflexão e comentários, sempre ouvidos e pontuados pelo grupo.

Definindo:

A formação cultural do Brasil, centrada nos princípios fundamentais do liberalismo moderno, criou um modelo de escola, cujo papel a ser desempenhado se restringiu a repassar conhecimentos pré-determinados e que o educando pudesse aprender, desde cedo, os valores da hierarquia, da moral, dos bons costumes, da obediência, sem contudo, desenvolver os aspectos da criação e da transformação. O discurso moderno e democrático, mas de cunho autoritário foi confiado à escola, para que os governos, sobretudo de bases ditatoriais, pudessem representar na prática e pensamento dos seus programas.

  • Salas de aula isoladas umas das outras e limitadas em recursos; mesas e cadeiras dispostas em filas; o professor desempenhando a função de dono e entregador principal do conhecimento; a apresentação de informação limitada ao uso de livros-texto e do quadro-negro e quase sempre de forma linear e seqüencial. Neste cenário, o papel ativo é exercido pelo professor; o aluno é um elemento passivo, um mero receptor dos pacotes de informação preparados pelo sistema educacional. Há poucas oportunidades para a simulação de eventos naturais ou imaginários, tanto para aumentar a compreensão de conceitos complexos quanto para estimular a imaginação. O currículo educacional é visto através de uma filosofia compartimentada: o conhecimento humano é dividido em classificações estanques (matemática, geografia, história, literatura, português, língua , etc.) sem a mais remota possibilidade de ver possíveis inter-relacionamentos entre elas. E, finalmente, o aluno que consegue terminar este tipo de estudo é considerado "formado", pronto para o mercado de trabalho e sem necessidade de estudos posteriores. A quantidade de novas informações disponíveis e com novas formas de acessá-las, o aumento da complexidade dos setores da vida tanto profissional, como pessoal; a necessidade de passar a fazer relacionamentos entre campos do conhecimento antes tratados isoladamente; a cada vez mais necessária reciclagem de profissionais para manterem-se atualizados frente à velocidade das transformações, sugere a preemente necessidade de mudanças nos velhos paradigmas de educação.
  • Como a Escola precisaria ser ?
  • A escola precisaria ser principalmente um lugar destinado à aprendizagem, rico em recursos, na qual os alunos pudessem :
    construir seus conhecimentos segundo estilos individuais de aprendizagem;
    propiciar atividades pedagógicas inovadoras;
    desenvolver no aluno a capacidade de pensar e expressar-se com clareza, solucionar problemas e tomar decisões com responsabilidade;
    E com um currículo;
    que ofereça uma visão multidisciplinar dos conhecimentos e que valorize outros tipos de inteligência além da lingüística e da lógica matemática;
    que aumente do uso de novas tecnologias de comunicação; a pesquisa como elo fundamental; quem é esse sujeito do currículo? São alunos , professores, gestores, pais, viabilização o aluno como produtor do seu conhecimento, viabilização da escola e de sua identidade; fortalecimento dos pais.

Houve muitas interogações sobre as nossas cabeças, pelo o que passamos como articuladores da educação e como podemos ver hoje?

A prfesora maria de Fátima deixa a questão para pensarmos?

"Aluno e professor são as duas faces da mesma moeda" Paulo Freire

"Até quando falamos, somos nós mesmos?

Quantas falas do outro estão na minha fala?" Maria de Fátima.

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